segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Imperialismo Global

Alguns meses fora, em virtude da falta de tempo para novas postagens.

Mas, retorno hoje, dia 01/12, e estou postando um texto dissertativo sobre o imperialismo e a sua relação com o mundo hoje através da globalização, confira:


Imperialismo global

O processo de globalização estabelece novas culturas e novos modos de vivência à medida que faz a utilização da mídia e dos meios de comunicação para atrair pessoas para o mercado mundial, no qual são presentes avanços significativos na tecnologia, que muitas vezes, podem envolver questões bioéticas.

Esse processo é presente desde tempos mais remotos, onde é possível citar o imperialismo europeu sobre regiões da África e da Ásia, no qual esses países se encontravam em um intenso processo de Revolução Industrial, o que exigia a expansão de novos mercados e a busca por matérias primas.

Com isso, as áreas conquistadas receberam certa influência cultural dos países conquistadores, o que intensificou a visão de superioridade das regiões africanas e asiáticas sobre os países europeus desenvolvidos, levando-as a se sentir inferiores não apenas economicamente, mas também culturalmente e, até mesmo, racialmente.

Dessa forma, depreende-se que ao mesmo tempo que a globalização permite intensos avanços tecnológicos no ramo da saúde, das indústrias e de parte considerável das pesquisas, ela se encaixa como a antiga postura imperialista das regiões ocidentais desenvolvidas sobre as áreas menos favorecidas economicamente, o que favorece a ordem capitalista vigente e causa desigualdades tanto em questões econômicas, quanto em questões culturais e sociais. A mídia se apresenta como manipuladora das mentes das pessoas, o que faz com que muitos indivíduos percam sua própria maneira de pensar; sejam influenciados por países mais ricos; até perderem, por completo, sua própria dignidade.





sábado, 6 de setembro de 2014

Vejamos um texto sobre o conceito de ''aldeia global'' e a importância da hierarquia em uma sociedade indígena. Trata-se de uma carta dirigida a um jornal há alguns meses, de minha própria autoria.


Tremembé, 19 de fevereiro de 2014.

Ao jornal,

As aldeias indígenas são presentes em nossas terras desde tempos remotos e, desde então, não visualizamos o quanto seus ensinamentos e métodos de vida podem ser úteis para a reconstrução de uma sociedade, em especial a nossa atual, que é fortemente marcada pela desunião e pela desigualdade em organizações hierárquicas.

Essas comunidades, que muitas vezes desconhecem os recurso fornecidos pela alta tecnologia, possuem uma hierarquia que funciona de forma a estabelecer a igualdade entre todos os indivíduos, sem menosprezar suas habilidades e responsabilidades para a manutenção da boa vivência no local, promovendo relações de interação entre pessoas e o meio ambiente no qual vivem, assim como relações íntegras entre a própria sociedade.

Enquanto isso, a hierarquia proporcionada pelo mundo moderno, com a presença dos meio de comunicação em massa e do crescente desenvolvimento tecnológico, pode, muitas vezes, ao eleger pessoas consumistas, desunidas e interligadas apenas virtualmente, intensificar relações de discriminação e injustiça, onde, por exemplo, pessoas menos estudadas são reduzidas a serviços praticamente invisíveis.

Até mesmo as crianças possuem suas próprias funções na aldeia, condicionadas a se manterem sociáveis até a vida adulta, mantendo seu aprendizado com pessoas mais velhas e não sendo punidas ao cometerem erros. A adoção de algumas dessas medidas em nosso mundo moderno poderia nos fornecer crianças e, futuramente, pessoas e profissionais mais eficientes e comunicativos. Essa realização poderia ajudar a extinguir a exploração infantil e manter a união de nossa futura sociedade.

Em suma, pode-se dizer que essas aldeias estão corretamente classificadas quando nos referimos a elas como ''aldeias globais'', pois sua vivência é dada de maneira coletiva, em uma hierarquia sem discriminações. Nossa sociedade ainda fica um pouco atrás, pois o mundo globalizado, que restringe a vida de algumas pessoas a um computador ou a um emprego invisível, se não for mudado, se manterá num grande ''programa de índio''.
Felicitações,
Thiago Paiva
Hoje, dia 6 de Setembro, começaremos com um resumo geopolítico de um acontecimento histórico marcante que ocorreu durante o período da Guerra Fria: a Primavera de Praga.


A URSS consolidou seu controle sobre a Tchecoslováquia em 1948, quando se verificava que o governo comunista local estava se tornando impopular e tudo indicava que perderia as eleições seguintes. Este controle pareceu seguro enquanto o leste europeu se recuperava da Segunda Guerra Mundial, mas começou a se deteriorar após a morte de Stalin.

A Primavera de Praga foi um movimento encabeçado pelo líder comunista Alexander Dubcek para ''humanizar'' o Partido Comunista na Tchecoslováquia, o que, na época, desagradou a ex-União Soviética e os partidários de Stalin. Ao mesmo tempo, a atual República Tcheca se aproximava economicamente da Alemanha Ocidental, o que se mostrava contra os interesses soviéticos.

Houve um restabelecimento da liberdade de imprensa com este movimento, o que promoveu um retorno no interesse de formas alternativas de organização política: antigos membros do Partido Social Democrata tentaram restabelecê-lo. Igrejas cristãs voltaram a ser ativas, assim como movimentos pelas minorias e direitos civis.

Sendo um exemplo heroico da luta dos trabalhadores por democracia e socialismo, o movimento ocorrido em 1968, além da situação econômica, apresentava outro problema: a situação da Eslováquia. Os eslovacos sentiam estarem sendo colonizados pelos tchecos, e sua capital desconfiava que Praga estivesse dirigindo seus destinos.

Dubcek acreditava que poderia resolver as diferenças com os vizinhos comunistas e compareceu a uma reunião organizada em uma cidade eslovaca para realizar um acordo com os líderes socialistas do Pacto de Varsóvia. Entretanto, as tropas da ex-URSS e do Pacto de Varsóvia invadiram e ocuparam a Tchecoslováquia, em uma tentativa de romper o movimento reformista.

Por fim, o presidente Svoboda, acompanhado por Dubcek, retornou a Praga para dizer aos socialistas qual seria o preço a pagar por ter um socialismo humano: as tropas soviéticas permaneceriam na Tchecoslováquia, e manteriam controles rígidos sobre as atividades culturais e políticas. Em 1969, os movimentos pelo ''socialismo humano'' reiniciaram, mas Dubcek negou ajuda aos seus aliados, encontrando-se isolado e sendo substituído por Gustáv Husák em 17 de abril do mesmo ano, que propôs a normalização das relações da Tchecoslováquia com a ex-URSS.

Olá, meu nome é Thiago, tenho 17 anos, sou estudante do 3º ano do Ensino Médio e estou criando o blog para publicar textos de História, Geografia, Filosofia e Sociologia, conforme a sugestão de minha professora.

Leiam e sintam-se à vontade para comentar e registrar suas opiniões!